Nosso sócio-gerente, Francisco Peroni, publicou um artigo interessante no Jornal 5 Dias, sobre a embandeiramento de navios:
” Baixo nenhuma circunstância o país poderá futuramente depender de navios de bandeira estrangeira.
É bem sabido que a liberdade de navegação dos rios internacionais constitui um princípio internacional proclamado pelo Paraguai desde o início de sua independência. Em 1812, a Junta Superior Guvernamental do Paraguai fez próprio este princípio frente a os obstáculos impostos para à navegação de rios internacionais.
Os rios, onde o nosso país comercia com o mundo, são uma “autoestrada fluvial” natural para o desenvolvimento do país, mas sua facilidade de navegação mudou pouco nos últimos 200 anos. Os rios, por si só, não são um fator estratégico, o que faz deles um meio de conectividade estratégica, são os navios que navegam neles, transportanto cargas de importação e exportação para o nosso país. Devemos, portanto, mudar o rumo que tem sido regulado recentemente, para a incorporação de embarcações, o mesmo deve certamente ser formalizado, mas deve ser realizado adotando-se processos que facilitem a incorporação de embarcações além de sua origem, o modo de incorporação e o tempo de abanderamento.
Tomemos como exemplo países como o Panamá, onde também a navegação e a incorporação de navios à sua bandeira é estratégica para potencializar o canal. É, portanto, imperativo agilizar e flexibilizar, os registros, a inscripçao de hipotecas, contratos de leasing e importação, potenciando assim uma frota estratégica que mantenha a conectividade do nosso país no comércio com o mundo.
Baixo nenhuma circunstância o país poderá depender, no futuro, de navios de bandeira estrangeira, como entendia Carlos A. Lopez e, portanto, não devemos condicionar a manter a terceira frota fluvial do mundo, a outros interesses que não sejam manter o mas importante e natural meio de conectividade e independência de nosso país ao gerenciar seu carregamento de manera livre e exclusiva. Não leva mais que cinco minutos de razão para compreender issto. “